Em Abril de 2005, dava assim para um fórum a minha
forma de estar e ver a pesca desportiva ou lúdica.
O tema foi me suscitado num fórum, através de um
questionário ao qual tive imenso prazer em responder, e como tal resolvi
utiliza-lo como tema de fundo. 

Tenho mais prazer em pescar na praia mas, quando tenho
companhia também gosto de ir para pesqueiros complicados de aceder, pela
adrenalina que provocam.
Se vou para a praia da Adraga, uma das minhas favoritas, com bons
acessos, praia com boa inclinação, procuro ficar ora na esquerda , a minha zona
preferida, ou á direita, raramente ao meio, mas tudo depende do espaço que
houver ao meu dispor, quer se estão mais pescadores ou mesmo banhistas a
ocuparem a praia, tento não incomodar e ao mesmo tempo espaço para mim, já que
ir á pesco no meu caso é um passatempo para descontrair, e caso obtenha uma
grade fico na mesma..
Mas cada praia é uma situação diferente, por exemplo, a praia da Aguda,
é formada por inúmeros caneiros do lado esquerdo, é ai que fico habitualmente,
ou do lado direito em direcção a Magoito, no areal misto de areia
com alguns lajões.
Por vezes vou até algumas falésias, mas só acompanhado.
Quanto á pobreza dos fundos de areia serem pobres, é um engano. Quando o mar
remexe bem os fundos é o local ideal para o Robalo e outras
espécies, porque ao ser remexida areia liberta muitos organismos vivos que
servem de alimento na cadeia alimentar dos peixes.
A identificação de um bom pesqueiro depende muito de dia para dia, o que foi
bom ontem pode hoje já não o ser, mas um mar bem remexido é para mim o ideal.

A maré para mim é quando posso ir á pesca, mas claro
prefiro a encher, no entanto as meias águas são as que melhor resultado me tem
dado, ao amanhecer ou ao anoitecer, como com os meus cinquenta anos já não me
apetece levantar cedo vou de preferência ao anoitecer.
Olhe tento lançar o mais longe possível, mas isso depende do tipo de praia para
onde vou, por vezes na Aguda pesco como se costuma dizer para
debaixo do pés, mas por exemplo numa praia como a de Santo André perto
de Sines por vezes não é necessário lançar para muito longe já
que por vezes está muito cavada, no caso de estar no Algarve nomeadamente
na Manta Rota entro pelo mar dentro já que ai as águas estão
pouco desniveladas e lanço, depois retorno para fora de água e espero que a
sorte me toque no anzol.
Para tudo além do saber, pouco sei, é também necessário alguma sorte,
contrariando alguns.
Bem espero ter satisfeito a vossa curiosidade.
Fiquem bem.
Nota: Embora não tenha sido muito aciduao na pesca o que escrevi mantenho como se fosse hoje.
 
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